quinta-feira, 2 de julho de 2009

Entrevista

Acabamos de voltar do estúdio de gravação. Estávamos gravando o programa 20 minutos, com o mesmo nome do programa da rádio da semana retrasada. Eu participei da parte da entrevista mesmo, com a irmã do colega Giordano, a psicologa Cristina Benites Tronco: Bolsista de Mestrado do CNPq: Mestranda em Psicologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Su (UFRGS)l. Formada em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Atua principalmente nos seguintes temas: Adolescência, relações familiares, direitos da infância e relações amorosas e comportamento sexual na adolescência.
No início, estava bem nervosa... mas foi tudo bem. Arrumei-me bastante antes de entrar no ar, acho isso muito importante! =D Também tiramos bastante fotos para registrar esse momento, minha primeira entrevista na TV! As perguntas foram um pouco rápidas de mais. Até sobrou trempo. Eram 10 minutos de entrevista e mais 10 minutos de debate como segunda parte do programa. No final da nossa etapa, ao finalizar, houve um erro com a âncora Roberta, ela não sabia que não tinha mais perguntas, então ficou um vácuo que a entrevistada salvou com mais uma observação sobre o assunto. Como primeira experiência, estava ótimo!Esse é meu último post, já estamos de férias e vou sentir muita saudade dessa cadeira e do pessoal, principalmente!!!! TCHAUUU!!

Fechamento

Não consegui ninguém pra falar sobre crack. Isso é que dá deixar tudo para a última hora. E olha que ganhamos uma semana a mais por causa de um teste do Enade que foi feito no dia que deveria ter sido gravado o programa. O meu colega Fagner, de Publicidade, até tentou me ajudar a conseguir um químico que trabalha na identificação de drogas apreendidas, mas nem isso deu certo. Azar. Chamei a minha irmã, mesmo.
Ela estava muito mais nervosa do que eu. A verdade é que ela não se sentia segura para falar da pesquisa na qual estava participando, que seria o tema do debate: comportamento sexual na adolescência. A pesquisa estava em estágio inicial e havia muitas coisas que poderiam ser perguntadas que talvez ela não soubesse a resposta. Para que nada desse errado, ensaiei com ela a entrevista várias vezes. Mas...
Mas deu errado, de qualquer jeito. Na entrevista pra valer, as perguntas acabaram depois de sete minutos. Nota: era para ser dez minutos de entrevista. Fazer o quê? Tivemos que encerrar mais cedo.
Eu participei do segundo bloco, o da discussão sobre o tema. Aproveitamos o que a minha irmã falou para construir a pauta do debate. Eu achei que tudo correu tranquilo: falamos da relação família x adolescente, amigos x adolescente, uso de preservativos, gravidez e irresponsabilidade.
E assim acabou o semestre. Aprendi muito nesta cadeira. Sem dúvidas foi a melhor do curso. Quero agradecer aos professores Fábian e Pellanda pelas ótimas aulas, por sempre instigarem a participação dos alunos e por mostrarem o jornalismo como algo apaixonante. Sei agora que fiz a escolha certa de curso. Obrigado!

-Giordano Benites Tronco       

terça-feira, 30 de junho de 2009

Televisão

Fechamos o rádio e entramos para tevê. Infelizmente, durante a primeira aula teórica, eu estava no Festival de Publicidade de Gramado. Onde, inclusive, eu perdi a minha carteira, que depois me foi retornada pelo Fábian. Valeu, Fábian!
Fui informado meio em cima da hora que iríamos gravar uma notícia em stand up na próxima aula. Sem problemas. Escrevi uma nota sobre a expulsão dos jornalistas estrangeiros no Irã e do uso da internet pelos opositores do governos, meio que de memória do que eu tinha visto no jornal do dia anterior. O grande problema foi na hora de lembrar do nome do líder do partido de oposição. Nem o Fábian e o Pellanda se lembravam. Tive que chamá-lo somente de "o líder da oposição." Com sorte isso não afetou o entendimento de nada. Tirando um leve tropeço de língua e várias olhadas ao meu caderno, consegui fazer bem a gravação. Mas, se algum dia trabalhar com televisão, tenho que melhorar tanto a minha dicção quanto a minha memória para textos.

O texto sobre televisão falava de uma série que eu adoro, Lost. Eu já havia lido a matéria quando esta saiu na Super Interessante, há uns dois anos atrás, mas o tema abordado por ela é ainda mais pertinente agora do que no seu lançamento: o fim da tevê como a conhecemos. Sim, porque, na disputa com a internet, a tevê sai perdendo. Nós não podemos escolher o horário dos nossos programas. Tem gente, inclusive, que já trocou por completo a televisão pelo Youtube e sites de torrents. O que pode ser feito para salvar a nossa velha amiga? Uma renovação. Lost foi um exemplo que deu certo, ao saber trabalhar não só com a tevê, mas com diversas mídias. Na minha cabeça, este é o futuro do entreternimento: qualquer programa que se preze vai ter que saber dialogar com a internet. Se ele ficar restrito só na telinha, ninguém vai notá-lo. É preciso que ele englobe a tevê, os celulares, blogs, Youtube e o escambau.

Agora, o mesmo grupo que fez o programa de rádio precisa fazer um programa de tevê, com um entrevistado. A ideia inicial era entrevistar o escritor Assis Brasil sobre literatura, mas ele não estará disponível no dia da gravação. Então, resolvemos mudar a pauta. Hoje, mandei um e-mail para a Unidade de Dependência Química do Mãe de Deus Center para convidar alguém de lá para falar sobre o crack. Também entrei em contato com uma psicóloga que trabalha com uma equipe que estuda o assunto. Ela tentará achar alguém disponível para falar no dia. Se tudo der errado, eu chamarei a minha irmã, que é formada em psicologia e pesquisadora. Ela não domina o assunto do crack, então teremos que falar sobre alguma de suas áreas de domínio: família, direitos da criança ou relações sexuais na adolescência. Mas isso só em caso de emergência.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Módulo TV

Acho que esse será meu penúltimo post, então vou começar com uma breve retrospectiva da aula. Como todos dizem, é na aula de laboratório de jornalismo que obtemos compreensão completa sobre as quatro mídias. Essa cadeira é uma mistura de tudo que podemos ser como jornalistas. É uma introdução da profissão. Os professores Fábian e Eduardo causam grande influência nas nossas escolhas, no desempenho de trabalho, envolvendo-nos com ânimo e muita cuiriosidade (segundo Eduardo, ingrediente muito imprescindível para ser no mínimo um bom jornalista).
Na aula do módulo TV, discutimos sobre um texto que explicava o fenômeno do seriado Lost. O programa saiu das telas da televisão e foi parar nas telas dos computadores com tamanha rapidez que contagiou muitas pessoas, ao ponto de se tornarem fâz número um. O que acontece é o fato dos fãs não se satisfazerem com mais somente com o que veem no seriado. Aquilo não basta para desvendar os mistérios daquela ilha e seus integrantes. As pessoas têm buscado em sites tudo o que precisam para complementar o mundo do programa da TV. O universo paralelo dos produtores ( que incentivam esse mecanismo, expondo pistas em produtos e nos próprios sites, para o pessoal nutrir o vício do fascínio) e fãs circulam em páginas na internet. Há os dizem que já começou o processo de destruição do molde de televisão que conhecemos e começa a abrir caminhos para a alta interatividade.


-Por Laura Martins de Moraes.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Programa de Rádio: quem sabe faz ao vivo!

Nosso grupo era o terceiro. Entramos no estúdio tranquilos, pois a maioria tem experiência em trabalhar com rádio no estágio voluntário da Famecos. Os poucos do grupo que não tinham essa experiência talvez estivessem nervosos. A Nathalie estava tremendo!
Antes do programa começar de fato, treinamos as chamadas das manchetes. O âncora anunciava a editoria, e um dos responsáveis por ela lia a manchete da notícia principal. Definimos de antemão a ordem em que cada um deveria entrar. Como trilha sonora, colocamos um jazz bem batucado, que achamos próprio para o tipo de programa.
O programa seguiu tranquilo. O início foi bem direto, e havia poucos comentários entre as notícias. A editoria de Mundo passou em dois minutos, o que deixou o Giordano preocupado: se todas as editorias passassem tão rápido, como preencheríamos os vinte minutos do programa? Quando o Lucas terminou Política, o Giordano pediu para ele comentar as notícias que deu. Com isso, o programa conseguiu encontrar seu ritmo, e rendeu bastante. Quando chegamos em Esportes, o programa mais parecia uma conversa informal, com o Tiago disparando suas opiniões sobre a Seleção Brasileira e a preferência dos jogadores em jogar na Europa.
É interessante que, quando se está envolvido no programa, não se notam problemas como sobreposição de voz e volume. Alguns integrantes falaram muito perto do microfone, o que fica desagradável aos ouvidos. Erros normais para iniciantes, mas que se revelaram quando ouvimos a gravação. Os professores elogiaram, apesar dos tropeços, e julgaram a qualidade geral de todos os programas muito boa.
Hoje, quando ouvimos partes da gravação, o Fábian perguntou ao nosso grupo sobre o desempenho. O Leonardo comparou o 20 Minutos com o Congestão, programa da Radiofam que ele participa. O Congestão é, na definição dele, um programa de bobagens, e que, por ser mais informal, era mais fácil de fazer. Os professores contestaram que, se fosse utilizado um roteiro para o Congestão assim como foi utilizado um para o 20 Minutos, aquele fluiria melhor. Nesse ponto Leonardo teve que concordar, pois o seu programa muitas vezes fica sem assunto, ocasiões em que ele chama um intervalo musical para disfarçar. Fábian lembrou que, na vida real, não dá para chamar intervalos quando se quer, e que, para um programa ter um resultado bom, ele precisa ser planejado. Deu o exemplo do Pretinho Básico, que é sobre "bobagens" mas segue sempre um roteiro. Lição da aula: para que haja um resultado bom, precisa-se de planejamento.

Segue o link do nosso programa.


e para a página da nossa turma.


-Laura Martins e Giordano Tronco

Módulo Rádio: organizando o programa

Como era aguardado, os professores pediram para nós prepararmos um programa de rádio. Nós dois ficamos no mesmo grupo, o Giordano como âncora e a Laura na editoria de Cultura. O grupo era grande, cerca de 8 pessoas, de modo que algumas editorias ficaram com duas pessoas. Como num programa de 20 minutos não dá tempo pra falar sobre tudo, tivemos que escolher somente algumas editorias. No final ficou assim: mundo (Leonardo), política (Lucas e Roberta), previsão do tempo (Vitória), cultura (Laura e Gabriela) e esporte (Nathalie e Tiago Ceccon). Escolhemos essas em detrimentos de editorias como Geral, Polícia e Economia, para não deixar o programa cansativo, apesar de as outras terem também a sua importância. Feito isso, cada editoria trouxe de casa notícias pertinentes, devidamente transpostas para a linguagem de rádio.
Como foi o programa? Veja no próximo post!

- Laura Martins e Giordano Tronco

terça-feira, 19 de maio de 2009

Rádio

Li o texto do Módulo Rádio semana passada. Na verdade, eram dois textos em um, mas o primeiro texto versava sobre o rádio digital. Pelo visto, a moda agora é digitalizar tudo. Até o papel ficou digital. Enfim, a rádio digital já existe na Europa, Japão e EUA. A nova tecnologia não se popularizou ainda, mas imagino que, como todas as tecnologias, isso é questão de tempo. O Brasil importou a tecnologia americana do rádio digital, pois ela preserva a hierarquia das emissoras de rádio assim como o velho modelo AM/FM, só que o AM ficará com qualidade de FM e o FM ficará com qualidade de CD. A mudança mais notória é essa, mas tem algumas outras coisas, como o fim da interferência (ou a rádio pega ou não pega) e a possibilidade de um display com texto. Nada que me impressionou muito. Eu não sei se essa rádio digital vai mudar alguma coisa para nós, brasileiros. Os professores falaram em aula de uma renovação na programação, até para atrair novos ouvintes, mas eu discordo. Mesmo dial, mesmas estações, uma porcentagem absurda de estações sob controle de políticos e grupos religiosos, tudo igual. Aliás, as estatísticas do texto sobre esse último item me revoltaram. Não dá pra confiar em políticos em geral, quanto mais no que sai das rádios deles. E, assim como o Fábian, eu também não acho que rádios devem estar nas mãos de igrejas. Simplesmente não soa certo.
Fiz há algum tempo um trabalho para a cadeira de Introdução a Pesquisa Metodológica sobre rádios livres. Eu achei muito interessante a ideia de comunidades poderem ter a sua própria rede de informações indenpendente. Várias rádios de pequeno alcance focadas para comunidades específicas ajudam a dividir, diria eu, "sadiamente", a audiência do público, de forma que ele não fique preso a duas ou três emissoras grandes de rádio. Para fazer o trabalho li um artigo que falava que, com a internet e transmissores baratos, está cada vez mais fácil de começar uma rádio livre. A ideia esbarra na legislação brasileira, pois é preciso conseguir uma licença para transmitir em certa frequência, o que é muito difícil. Mas fazer uma rádio online poderia contornar este problema, apesar de gerar outros: como fazer a rádio chegar às pessoas sem computador?
A rádio digital deveria poder democratizar a rádio, tanto no sentido de mais estações quanto de mais acesso às pessoas. Caso contrário, vamos ouvir a mesma coisa de sempre. Só que com qualidade de CD.
Sobre a matéria do jornal: o Fábian disse que a minha matéria deveria pegar a página maior! Não bastando, consegui até o box do lado da matéria para escrever mais. Então, uma maré de notícias boas. O que virá depois, primeira página? (dedos cruzados)

-Giordano Tronco

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Afinando a voz

Hoje foi a continuação da primeira aula teórica de rádio. Mas com uma diferença: saímos um pouquinho da teoria para a prática. No início, foi a discução do texto de rádio intitulado "As forças do passado moldam o futuro", que abrangia assuntos como rádio digital, seu futuro e vantagens, novas tecnologias, a história do rádio no Brasil e no mundo e a evolução das mídias. O texto fala também dos modelos de aparelhos receptores, compara paises e valores. Resumindo: a mobilidade da tecnologia voltada paras mídias só tende a aumentar. Junto com cada inovação que surge, vem também promessas e discursos positivos.
Na segunda parte da aula, fomos ao saguão da Famecos para um exercício fonoaldiólogo. Enquanto o professor Pellanda instalava os minis equipamentos, nós fizemos uma fila em ordem alfabética. Foram lidas, em frente a um microfone bem potente, notícias escolhidas individualmente. A maioria dos colegas foram bem. Os professores nos elogiaram, dizendo que era difícil , em um primeiro exercício e uma turma de primeiro semestre, não ter praticamente erros na dicção. Fomos ao laboratório escutar nossas vozes. Sabe que a minha não é tão feia como eu pensava?Gostei da aula de hoje, foi proveitosa.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Rádio

Na aula do dia 7 de maio, começamos a aprender um pouco mais sobre o universo do rádio, pois o que nós conhecemos é muito pouco. Foi construída uma linha do tempo, desde o telégrafo até os dias de hoje, com o rádio digital que facilita nossa vida. Nos aprofundamos em tópicos mais importantes ,como: o inventor brasileiro do rádio (Padre Landell de Moura), a Guerra dos Mundos ( Orson Welles), o rádio na trincheira ( as guerras ajudam a desenvolver a tecnologia), cadeia da legalidade, até o rádio de bolso que foi uma grande criação que revolocionou o formato de rádio, prolongando sua vitalidade.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Primeira entrevista

A primeira aula do módulo jornal foi há 3 semanas. Os professores foram nos perguntando de qual editoria queríamos fazer parte. No início, eu queria escrever sobre cultura. É um assunto que tenho certo domínio. Com a ajuda dos professores, fui moldando minha ideia e percebi que é muito mais interessante, para meu aprendizado e como estudante de jornalismo, escrever sobre um assunto que não domino. Assim, posso estudar sobre ele, me aperfeiçoar , aprender mais e mais. Resolvi escolher na editoria de economia. Fui a primeira a fazer isso, criei coragem e coloquei meu nome na lista. Não entendo nada sobre esse assunto, mas sempre tive muita curiosidade de saber um pouco mais do que os outros para poder ensinar-lhes a respeito. No início foi uma dificuldade, porque a economia é muito chata e complexa.
Na minha editoria fiquei encarregada da entrevista. Como participei do Fórum da Liberdade e assisti a premiação do economista Rodrigo Constantino, resolvi entrevistá-lo por email, pois ele mora no Rio de Janeiro.
Pesquisei na Internet sobre o tema principal da matéria, a crise econômica mundial, para me ajudar na elaboração das perguntas. Cheguei à conclusão que não foi tão complexo assim, só um pouquinho xarope! =D
Gostei das minhas perguntas, não tive dificuldade de fazê-las.

Making of da reportagem: parte III

Achar a foto foi um pequeno problema: ela tinha que ser livre de direitos autorais. Eu pensei em conseguir uma foto de uma plantação de arroz, mas como eu conseguiria bater uma foto disso no meio de Porto Alegre? Minha irmã, expert quando o assunto é fotografia, me mostrou um site muito interessante, o GettyImages, onde eu achei uma bonita foto de um ramo de arroz livre de direitos autorais. Pena que a imagem era muito pequena e não pôde ser usada na matéria, mas valeu a intenção da minha irmã.
O professor Fabian me ajudou a resolver o problema: através do site stock.xchng ele conseguiu achar uma foto, dessa vez grande, de um ramo de arroz em close, que vai ser usada na matéria. Feito isso, é hora de começar a editar o que escrevi. Foi assim que fui feliz contar os caracteres da minha matéria e tive uma surpresa: mais de sete mil, quando eu teria, na melhor das hipóteses, uns três mil e oitocentos. Cortar a sua própria reportagem é uma tarefa ingrata, mas se alguém tem que fazê-lo, melhor que seja eu. Reli tudo sob o olhar de um leitor comum, pensando o que seria essencial para a compreensão do assunto e o que era só enrolação, sem me deixar apegar a nenhuma parte. Fazendo isso, eu consegui reduzir a matéria para uns 3.900 caracteres. Agora estou negociando com as minhas colegas de editoria a página com mais espaço. Caso não a consiga, vou ter que cortar mais ainda a minha matéria, até chegar a míseros dois mil caracteres. Mas espero que não. Posto assim que decidir esse problema.

Making of da reportagem: parte II

Não havia uma editoria de Meio-Ambiente, então fiquei na Geral. As minhas colegas de editoria gostaram da minha pauta e concordaram em me dar uma página inteira das três que poderíamos ocupar. Então comecei a trabalhar: fui na internet pesquisar sobre o assunto. Ao fazer isso, descobri que o CTNBio, orgão responsável por liberar ou não transgênicos no país, havia feito uma audiência pública para a população civil se manifestar sobre a liberação, e a maioria não apoiou o arroz transgênico. Como consequência, a CTNBio adiou a votação que permitiria ou não a plantação do arroz no Brasil. Obviamente não poderia deixar de falar sobre isso na minha reportagem, então mudei ligeiramente o foco: agora o mote principal seria "por que a população disse não ao arroz transgênico?". Feito isso, abri o Bloco de Notas do Windows e fui colhendo as informações principais que encontrei na internet. Tive a ideia de entrevistar a minha "ex-chefa" do Greenpeace, a Tânia Pires, então já fui preparando as perguntas também. Por fim, montei um box com informações gerais sobre transgênicos, que irá no canto da página da minha reportagem. Como é um assunto que as pessoas desconhecem, achei que era meu dever explicar sobre a transgenia em geral.
No fim, consegui fazer a entrevista com a Tânia via Skype, montei a matéria e já a apresentei ao professor Pellanda, que a aprovou. Só faltou a entrevista com a professora de Biologia. No fim, não tive coragem de ir lá confrontá-la. Eu já tinha todas as informações necessárias para a matéria, achei que ir entrevistá-la e bater de frente com as ideias dela não era tão necessário. Mas um dia eu vou ter que fazer algo assim. Jornalismo também é criar polêmica.

domingo, 19 de abril de 2009

Making of da reportagem: parte I

Os professores passaram um trabalho muito legal para a turma fazer: transformaram-na numa redação de jornal, dividida em editorias, onde cada pessoa é responsável por uma reportagem. A experiência é incrível. Eu entrei para o jornalismo por causa da pluralidade de opções de trabalho dentro da área, mas uma coisa que eu não me via fazendo era justamente trabalhando numa redação de jornal. Os próprios professores não cansam de dizer que é muito difícil achar emprego numa redação e que o jornalismo está cheio de outras opções, então eu sempre pensei que trabalharia em alguma outra coisa. Mas devo dizer que desde que comecei a faculdade venho gostando cada vez mais dessa história de ser repórter. É muito mais legal do que pensei.
Bom, como eu havia dito, a turma foi dividida em editorias. A princípio cada um podia escolher a sua, desde que não passasse de seis pessoas por editoria. Eu fiquei tentado a escolher Cultura, porque era a mais divertida na minha opinião, mas desde muito tempo venho pensando em escrever algo sobre o arroz transgênico. Deixe-me explicar: fui voluntário do Greenpeace por pouco menos de um ano, e durante o tempo em que fiquei lá a campanha que mais trabalhamos foi a de Transgênicos. Ao contrário de campanhas como a preservação da Amazônia e contra o aquecimento global, que são meio que consensos, o uso de transgênicos é algo muito polêmico justamente por não haver unanimidade. Mas o maior problema é a falta de informações que a população tem sobre o assunto. Eu mesmo sabia muito pouco quando entrei para o Greenpeace, mas tive que aprender rápido para poder trabalhar com a campanha.
Uma das coisas que eu aprendi foi que transgênicos, ao contrário do que todo mundo pensa, são resistentes a agrotóxicos, e não a pragas. O que mata as pragas são os agrotóxicos que os transgênicos aguentam e as plantas normais não. A maior parte das pessoas pensa que não é assim, e com um bom motivo: elas são ensinadas errado. Lembro de uma aula de Biologia no cursinho em que a professora disse com todas as palavras que os transgênicos eram resistentes a pragas. Ela, uma professora, passando uma informação enganosa aos alunos! Eu pensei em me manifestar, mas não tive coragem. Em quem os alunos iriam acreditar: em mim ou na professora de Biologia? Não me considero juiz de tudo para dizer que os transgênicos são bons ou maus, mas existem verdades e existem mentiras, e o que ela disse foi uma mentira. Uma mentira que, sendo ela mestra em assuntos biológicos, passa por verdade incontestável. Comecei a pensar porque será que ela disse aquilo. Certamente ela saberia corretamente uma informação tão básica. Trabalharia ela para as empresas de transgênicos, disseminando informações falsas para propagandear o produto? Pode ser viagem minha, mas sei lá. Só sei que fiquei indignado com aquilo.
Um dia desses eu estava na Redenção e encontrei a barraca do Greenpeace. Fui lá cumprimentar meus velhos colegas e peguei um panfleto sobre o arroz transgênico, que estava para ser aprovado no Brasil. Quando li aquilo, me deu uma vontade de fazer uma matéria sobre o assunto, mesmo que fosse só para treinar. Já estava arquitetando a minha matéria: iria no cursinho onde estudei e pediria para entrevistar aquela professora. Colocaria ela contra a parede: afinal, os transgênicos são resistentes a pragas ou não? Se ela respondesse que não, eu diria "ah é? mas como é que nas suas aulas você diz o contrário?". Agora eu não sou mais o aluno: eu sou o jornalista, eu é que tenho a credibilidade.
Então obviamente uni o útil ao agradável e escolhi essa pauta para a minha reportagem. Como fiz ela? Veja no próximo post!

sábado, 4 de abril de 2009

Até quando jornal impresso?


Uma pergunta sem repostas imediatas claras. O futuro dos jornais está ameaçado.Os motivos são vários. Entre eles:

· Os donos administram mal suas empresas;
· A internet é mais interessante, “mexe” mais com a cabeça dos leitores do que os tradicionais impressos;
· Leitores de jornais reclamam de constantes erros de ortografia, que a tinta mancha as mãos, do excesso de páginas, etc;
· Nossos jornais são caros;
· Contratam profissionais muito jovens, sendo que os mais velhos têm mais experiência;
· Os textos jornalísticos tem de surpreender os seus leitores.

Parece que nada disso que citei afeta os responsáveis por esses problemas. Segundo Ricardo Noblat, autor do livro “A arte de fazer um jornal diário”, “(...) o medo de mudar é maior do que o medo de conservar algo que se desmancha no ar.” “Um jornal é ou deveria ser um espelho da consciência crítica de uma comunidade em determinado espaço de tempo.”

domingo, 29 de março de 2009

Nova Tecnologia

A postagem do meu colega Giordano sobre a aula do dia 26 foi perfeita.Não tenho muito o que complementar. Mas lá vou eu. Como os professores já haviam falado em aula sobre o papel digital, ele seria uma proposta quase que perfeita para as mudanças que têm ocorrido pelo mundo, no que diz respeito às tecnologias. Contudo, esse aparelhinho é muito caro para as pessoas com menos instruções adquerirem. Segundo meus professores Fábian e Eduardo ( que tem a Zero Hora como exemplo, pois trabalharam lá) as empresas de comunicação, no início, deveriam distribuir de graça essas novas máquinas. Assim, eles preservariam os clientes antigos e conquistariam os novos, gerando lucros futuros.Vale a pena! No início, nem eu tinha entendido esse raciocínio, agora está fácil.O dinheiro que é gasto com todo o material para o abastecimento de um jornal, as chapas de alumíneo disperdiçadas (que na reciclagem não têm reembolso), as máquinas milionárias que tem de ser substituídas com o tempo e uma porção de aparelhagens que envolvem os gastos de um jornal, não dá o mesmo lucro que dará o papel digital. É só fazer a conta: 300 dólares(preço do aparelho) para cada assinante, não daria a dispesa do mundo que é um jornal.
Os jornais, antes de "enfiar os pés pelas mãos", tem que observar o mercado interno e externo, junto com o desenvolvimento do papel digital no mundo, como ele é aceito por todos. Mas não dá para demorar. As árvores não esperam para serem cortadas. Alguém tem que começar a mudar a mentalidade das pessoas.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Papel digital x Internet

Na aula de hoje (26 de março), fomos apresentados ao método de produção de um jornal, tanto a parte intelectual quanto a parte de impressão, organização e encadernamento. Esta última, feita principalmente por máquinas gigantescas, que imprimem e organizam páginas a uma velocidade absurda. Tudo na parte de impressão de um jornal parece ter números absurdos: a velocidade da impressão, o preço dessas máquinas, a quantidade de papel usado e perdido. Calcula-se que numa edição de jornal são gastas 1000 edições somente para teste das máquinas. E isso nas máquinas mais novas: nas mais antigas, os números de jornais perdidos são muito maiores. Visto tudo isso, ficou claro que o jornal, na sua encarnação tradicional de papel, deve e irá morrer. É um desperdício inútil, pois hoje em dia podemos publicar notícias na internet sem cortar uma árvore nem gastar dinheiro com um maquinário gigantesco. Feita essa constatação, fomos apresentados a um possível substituto do jornal-papel: o papel digital.

O papel digital é portátil, como o jornal, mas diferente deste pode ser atualizado e não precisa ser jogado fora depois de lido. Ele é teoricamente um papel infinito: em uma folha de papel digital cabem centenas de páginas de um jornal comum. O aspecto gráfico de uma página de jornal pode ser mantido o mesmo, assim como a diagramação, e para parecer mais ainda com uma página de verdade ele não emite luz própria. Não se trata de uma tela de computador: é como se fosse, realmente, um papel que pode ser impresso e reimpresso diversas vezes. O usuário do papel digital pode baixar jornais com notícias atualizadas diversas vezes ao dia. Ele nunca fica desatualizado. Ele não gasta papel. Ele não cansa os olhos. É o substituto ideal para o jornal atual.

Um colega, porém, fez uma constatação interessante, que pôs em cheque a utilidade do papel digital: não seria ler um jornal nele a mesma coisa que acessar uma página de notícias na internet? Lá eu tenho notícias atualizadas, e, caso esteja acessando a internet por meio de um laptop ou celular com tecnologia 3G, posso lê-las em qualquer lugar. Por que alguém pagaria 300 dólares pelo papel digital, se pode acessar a internet para buscar notícias e fazer muito mais? Pode-se argumentar que a interface do papel digital é direcionada totalmente para a leitura, que toda a diagramação das páginas será feita de modo a imitar a de um jornal tradicional e que ele é muito fácil de transportar, mas serão esses argumentos razoáveis para convencer a quem já está acostumado a ler na internet? E, mais difícil ainda, será possível convencer quem passou a vida inteira lendo jornal em papel a mudar de mídia?

Para o jornal em papel digital triunfar, algumas coisas precisam ser feitas. Primeira: o preço deve baixar, e muito, pois ninguém com um laptop e internet vai desembolsar 300 dólares para poder ler notícias atualizadas minuto a minuto: eles já têm isso. O papel digital tem que baratear a ponto de ser tão banal quanto um celular simples é hoje em dia. Segunda: algum grande jornal vai ter que tomar a dianteira e se focar no papel digital, seja distribuindo-o de graça aos seus assinantes ou voltando-se totalmente para a produção de notícias nessa mídia. Terceira: através do marketing, deve-se convencer a população de que o papel digital é útil e de que qualquer um consegue usá-lo. Muita gente velha vai se assustar com a nova tecnologia, achando que nunca vai dominá-la, e vai se acomodar no velho jornal de papel. É preciso mudar os conceitos dessas pessoas. Tudo isso deve ser feito para talvez o papel digital triunfar. Eu digo talvez porque, no mundo de hoje, que muda tão rápido, tudo é difícil de se premeditar. Mas uma coisa é certa: sendo no futuro o jornal feito em papel comum, papel digital ou nenhum dos dois, ainda estaremos lá nós, jornalistas, exercendo nossa função. A mídia pode mudar. Nós permaneceremos.

-Giordano Tronco

quinta-feira, 19 de março de 2009






Olá!
Meu nome é Laura Martins de Moraes e comecei a fazer faculdade de Comunicação Social na Famecos há duas semanas. Quando estava estudando para o vestibular, minha grande expectativa era entrar logo na faculdade. Agora que já estou cursando Jornalismo, percebo que além da vontade de começar o curso, precisamos de muito estudo, dedicação, força de vontade e, acima de tudo, muita leitura. No início, estava bastante nervosa, um pouco perdida. Claro que isso é normal do começo de qualquer curso. Nesta cadeira de Laboratório de Jornalismo, estou aprendendo a me localizar nesse mundo novo da minha futura carreira. A disciplina é divertida (não esquecendo da responsabilidade) porque botamos a mão na massa!

p.s.: Nunca fiz um blog antes, desculpem qualquer erro. ;D

-Laura Martins


Blogs, fotologs, Youtube, Flickr, Twitter, LastFm, Facebook, Orkut... a internet está dominando o mundo. E isso tudo foi só na segunda aula. A internet, como um daqueles monstros de filmes de terror, está absorvendo tudo, rádio, tv, cinema, jornal, drenando os seus poderes e ficando mais forte. Isso está mudando tudo, especialmente o mundo do jornalismo, que precisa se adaptar aos novos tempos. Mas, com a ajuda dos meus excelentes (e meio malucos) professores de Laboratório de Jornalismo eu vi que não há o que temer. O segredo é ficar atualizado e calmo, mas num mundo que se renova segundo a segundo isso e bem difícil. Há 5 anos eu me considerava super informado sobre internet, hoje eu já pareço um velho desatualizado. Ainda bem que eu tenho a ajuda da Famecos, que está sempre um passo a frente do que está acontecendo agora.

-Giordano Tronco