quinta-feira, 23 de abril de 2009

Making of da reportagem: parte II

Não havia uma editoria de Meio-Ambiente, então fiquei na Geral. As minhas colegas de editoria gostaram da minha pauta e concordaram em me dar uma página inteira das três que poderíamos ocupar. Então comecei a trabalhar: fui na internet pesquisar sobre o assunto. Ao fazer isso, descobri que o CTNBio, orgão responsável por liberar ou não transgênicos no país, havia feito uma audiência pública para a população civil se manifestar sobre a liberação, e a maioria não apoiou o arroz transgênico. Como consequência, a CTNBio adiou a votação que permitiria ou não a plantação do arroz no Brasil. Obviamente não poderia deixar de falar sobre isso na minha reportagem, então mudei ligeiramente o foco: agora o mote principal seria "por que a população disse não ao arroz transgênico?". Feito isso, abri o Bloco de Notas do Windows e fui colhendo as informações principais que encontrei na internet. Tive a ideia de entrevistar a minha "ex-chefa" do Greenpeace, a Tânia Pires, então já fui preparando as perguntas também. Por fim, montei um box com informações gerais sobre transgênicos, que irá no canto da página da minha reportagem. Como é um assunto que as pessoas desconhecem, achei que era meu dever explicar sobre a transgenia em geral.
No fim, consegui fazer a entrevista com a Tânia via Skype, montei a matéria e já a apresentei ao professor Pellanda, que a aprovou. Só faltou a entrevista com a professora de Biologia. No fim, não tive coragem de ir lá confrontá-la. Eu já tinha todas as informações necessárias para a matéria, achei que ir entrevistá-la e bater de frente com as ideias dela não era tão necessário. Mas um dia eu vou ter que fazer algo assim. Jornalismo também é criar polêmica.

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