terça-feira, 30 de junho de 2009

Televisão

Fechamos o rádio e entramos para tevê. Infelizmente, durante a primeira aula teórica, eu estava no Festival de Publicidade de Gramado. Onde, inclusive, eu perdi a minha carteira, que depois me foi retornada pelo Fábian. Valeu, Fábian!
Fui informado meio em cima da hora que iríamos gravar uma notícia em stand up na próxima aula. Sem problemas. Escrevi uma nota sobre a expulsão dos jornalistas estrangeiros no Irã e do uso da internet pelos opositores do governos, meio que de memória do que eu tinha visto no jornal do dia anterior. O grande problema foi na hora de lembrar do nome do líder do partido de oposição. Nem o Fábian e o Pellanda se lembravam. Tive que chamá-lo somente de "o líder da oposição." Com sorte isso não afetou o entendimento de nada. Tirando um leve tropeço de língua e várias olhadas ao meu caderno, consegui fazer bem a gravação. Mas, se algum dia trabalhar com televisão, tenho que melhorar tanto a minha dicção quanto a minha memória para textos.

O texto sobre televisão falava de uma série que eu adoro, Lost. Eu já havia lido a matéria quando esta saiu na Super Interessante, há uns dois anos atrás, mas o tema abordado por ela é ainda mais pertinente agora do que no seu lançamento: o fim da tevê como a conhecemos. Sim, porque, na disputa com a internet, a tevê sai perdendo. Nós não podemos escolher o horário dos nossos programas. Tem gente, inclusive, que já trocou por completo a televisão pelo Youtube e sites de torrents. O que pode ser feito para salvar a nossa velha amiga? Uma renovação. Lost foi um exemplo que deu certo, ao saber trabalhar não só com a tevê, mas com diversas mídias. Na minha cabeça, este é o futuro do entreternimento: qualquer programa que se preze vai ter que saber dialogar com a internet. Se ele ficar restrito só na telinha, ninguém vai notá-lo. É preciso que ele englobe a tevê, os celulares, blogs, Youtube e o escambau.

Agora, o mesmo grupo que fez o programa de rádio precisa fazer um programa de tevê, com um entrevistado. A ideia inicial era entrevistar o escritor Assis Brasil sobre literatura, mas ele não estará disponível no dia da gravação. Então, resolvemos mudar a pauta. Hoje, mandei um e-mail para a Unidade de Dependência Química do Mãe de Deus Center para convidar alguém de lá para falar sobre o crack. Também entrei em contato com uma psicóloga que trabalha com uma equipe que estuda o assunto. Ela tentará achar alguém disponível para falar no dia. Se tudo der errado, eu chamarei a minha irmã, que é formada em psicologia e pesquisadora. Ela não domina o assunto do crack, então teremos que falar sobre alguma de suas áreas de domínio: família, direitos da criança ou relações sexuais na adolescência. Mas isso só em caso de emergência.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Módulo TV

Acho que esse será meu penúltimo post, então vou começar com uma breve retrospectiva da aula. Como todos dizem, é na aula de laboratório de jornalismo que obtemos compreensão completa sobre as quatro mídias. Essa cadeira é uma mistura de tudo que podemos ser como jornalistas. É uma introdução da profissão. Os professores Fábian e Eduardo causam grande influência nas nossas escolhas, no desempenho de trabalho, envolvendo-nos com ânimo e muita cuiriosidade (segundo Eduardo, ingrediente muito imprescindível para ser no mínimo um bom jornalista).
Na aula do módulo TV, discutimos sobre um texto que explicava o fenômeno do seriado Lost. O programa saiu das telas da televisão e foi parar nas telas dos computadores com tamanha rapidez que contagiou muitas pessoas, ao ponto de se tornarem fâz número um. O que acontece é o fato dos fãs não se satisfazerem com mais somente com o que veem no seriado. Aquilo não basta para desvendar os mistérios daquela ilha e seus integrantes. As pessoas têm buscado em sites tudo o que precisam para complementar o mundo do programa da TV. O universo paralelo dos produtores ( que incentivam esse mecanismo, expondo pistas em produtos e nos próprios sites, para o pessoal nutrir o vício do fascínio) e fãs circulam em páginas na internet. Há os dizem que já começou o processo de destruição do molde de televisão que conhecemos e começa a abrir caminhos para a alta interatividade.


-Por Laura Martins de Moraes.