quinta-feira, 28 de maio de 2009

Programa de Rádio: quem sabe faz ao vivo!

Nosso grupo era o terceiro. Entramos no estúdio tranquilos, pois a maioria tem experiência em trabalhar com rádio no estágio voluntário da Famecos. Os poucos do grupo que não tinham essa experiência talvez estivessem nervosos. A Nathalie estava tremendo!
Antes do programa começar de fato, treinamos as chamadas das manchetes. O âncora anunciava a editoria, e um dos responsáveis por ela lia a manchete da notícia principal. Definimos de antemão a ordem em que cada um deveria entrar. Como trilha sonora, colocamos um jazz bem batucado, que achamos próprio para o tipo de programa.
O programa seguiu tranquilo. O início foi bem direto, e havia poucos comentários entre as notícias. A editoria de Mundo passou em dois minutos, o que deixou o Giordano preocupado: se todas as editorias passassem tão rápido, como preencheríamos os vinte minutos do programa? Quando o Lucas terminou Política, o Giordano pediu para ele comentar as notícias que deu. Com isso, o programa conseguiu encontrar seu ritmo, e rendeu bastante. Quando chegamos em Esportes, o programa mais parecia uma conversa informal, com o Tiago disparando suas opiniões sobre a Seleção Brasileira e a preferência dos jogadores em jogar na Europa.
É interessante que, quando se está envolvido no programa, não se notam problemas como sobreposição de voz e volume. Alguns integrantes falaram muito perto do microfone, o que fica desagradável aos ouvidos. Erros normais para iniciantes, mas que se revelaram quando ouvimos a gravação. Os professores elogiaram, apesar dos tropeços, e julgaram a qualidade geral de todos os programas muito boa.
Hoje, quando ouvimos partes da gravação, o Fábian perguntou ao nosso grupo sobre o desempenho. O Leonardo comparou o 20 Minutos com o Congestão, programa da Radiofam que ele participa. O Congestão é, na definição dele, um programa de bobagens, e que, por ser mais informal, era mais fácil de fazer. Os professores contestaram que, se fosse utilizado um roteiro para o Congestão assim como foi utilizado um para o 20 Minutos, aquele fluiria melhor. Nesse ponto Leonardo teve que concordar, pois o seu programa muitas vezes fica sem assunto, ocasiões em que ele chama um intervalo musical para disfarçar. Fábian lembrou que, na vida real, não dá para chamar intervalos quando se quer, e que, para um programa ter um resultado bom, ele precisa ser planejado. Deu o exemplo do Pretinho Básico, que é sobre "bobagens" mas segue sempre um roteiro. Lição da aula: para que haja um resultado bom, precisa-se de planejamento.

Segue o link do nosso programa.


e para a página da nossa turma.


-Laura Martins e Giordano Tronco

Módulo Rádio: organizando o programa

Como era aguardado, os professores pediram para nós prepararmos um programa de rádio. Nós dois ficamos no mesmo grupo, o Giordano como âncora e a Laura na editoria de Cultura. O grupo era grande, cerca de 8 pessoas, de modo que algumas editorias ficaram com duas pessoas. Como num programa de 20 minutos não dá tempo pra falar sobre tudo, tivemos que escolher somente algumas editorias. No final ficou assim: mundo (Leonardo), política (Lucas e Roberta), previsão do tempo (Vitória), cultura (Laura e Gabriela) e esporte (Nathalie e Tiago Ceccon). Escolhemos essas em detrimentos de editorias como Geral, Polícia e Economia, para não deixar o programa cansativo, apesar de as outras terem também a sua importância. Feito isso, cada editoria trouxe de casa notícias pertinentes, devidamente transpostas para a linguagem de rádio.
Como foi o programa? Veja no próximo post!

- Laura Martins e Giordano Tronco

terça-feira, 19 de maio de 2009

Rádio

Li o texto do Módulo Rádio semana passada. Na verdade, eram dois textos em um, mas o primeiro texto versava sobre o rádio digital. Pelo visto, a moda agora é digitalizar tudo. Até o papel ficou digital. Enfim, a rádio digital já existe na Europa, Japão e EUA. A nova tecnologia não se popularizou ainda, mas imagino que, como todas as tecnologias, isso é questão de tempo. O Brasil importou a tecnologia americana do rádio digital, pois ela preserva a hierarquia das emissoras de rádio assim como o velho modelo AM/FM, só que o AM ficará com qualidade de FM e o FM ficará com qualidade de CD. A mudança mais notória é essa, mas tem algumas outras coisas, como o fim da interferência (ou a rádio pega ou não pega) e a possibilidade de um display com texto. Nada que me impressionou muito. Eu não sei se essa rádio digital vai mudar alguma coisa para nós, brasileiros. Os professores falaram em aula de uma renovação na programação, até para atrair novos ouvintes, mas eu discordo. Mesmo dial, mesmas estações, uma porcentagem absurda de estações sob controle de políticos e grupos religiosos, tudo igual. Aliás, as estatísticas do texto sobre esse último item me revoltaram. Não dá pra confiar em políticos em geral, quanto mais no que sai das rádios deles. E, assim como o Fábian, eu também não acho que rádios devem estar nas mãos de igrejas. Simplesmente não soa certo.
Fiz há algum tempo um trabalho para a cadeira de Introdução a Pesquisa Metodológica sobre rádios livres. Eu achei muito interessante a ideia de comunidades poderem ter a sua própria rede de informações indenpendente. Várias rádios de pequeno alcance focadas para comunidades específicas ajudam a dividir, diria eu, "sadiamente", a audiência do público, de forma que ele não fique preso a duas ou três emissoras grandes de rádio. Para fazer o trabalho li um artigo que falava que, com a internet e transmissores baratos, está cada vez mais fácil de começar uma rádio livre. A ideia esbarra na legislação brasileira, pois é preciso conseguir uma licença para transmitir em certa frequência, o que é muito difícil. Mas fazer uma rádio online poderia contornar este problema, apesar de gerar outros: como fazer a rádio chegar às pessoas sem computador?
A rádio digital deveria poder democratizar a rádio, tanto no sentido de mais estações quanto de mais acesso às pessoas. Caso contrário, vamos ouvir a mesma coisa de sempre. Só que com qualidade de CD.
Sobre a matéria do jornal: o Fábian disse que a minha matéria deveria pegar a página maior! Não bastando, consegui até o box do lado da matéria para escrever mais. Então, uma maré de notícias boas. O que virá depois, primeira página? (dedos cruzados)

-Giordano Tronco

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Afinando a voz

Hoje foi a continuação da primeira aula teórica de rádio. Mas com uma diferença: saímos um pouquinho da teoria para a prática. No início, foi a discução do texto de rádio intitulado "As forças do passado moldam o futuro", que abrangia assuntos como rádio digital, seu futuro e vantagens, novas tecnologias, a história do rádio no Brasil e no mundo e a evolução das mídias. O texto fala também dos modelos de aparelhos receptores, compara paises e valores. Resumindo: a mobilidade da tecnologia voltada paras mídias só tende a aumentar. Junto com cada inovação que surge, vem também promessas e discursos positivos.
Na segunda parte da aula, fomos ao saguão da Famecos para um exercício fonoaldiólogo. Enquanto o professor Pellanda instalava os minis equipamentos, nós fizemos uma fila em ordem alfabética. Foram lidas, em frente a um microfone bem potente, notícias escolhidas individualmente. A maioria dos colegas foram bem. Os professores nos elogiaram, dizendo que era difícil , em um primeiro exercício e uma turma de primeiro semestre, não ter praticamente erros na dicção. Fomos ao laboratório escutar nossas vozes. Sabe que a minha não é tão feia como eu pensava?Gostei da aula de hoje, foi proveitosa.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Rádio

Na aula do dia 7 de maio, começamos a aprender um pouco mais sobre o universo do rádio, pois o que nós conhecemos é muito pouco. Foi construída uma linha do tempo, desde o telégrafo até os dias de hoje, com o rádio digital que facilita nossa vida. Nos aprofundamos em tópicos mais importantes ,como: o inventor brasileiro do rádio (Padre Landell de Moura), a Guerra dos Mundos ( Orson Welles), o rádio na trincheira ( as guerras ajudam a desenvolver a tecnologia), cadeia da legalidade, até o rádio de bolso que foi uma grande criação que revolocionou o formato de rádio, prolongando sua vitalidade.