Nosso grupo era o terceiro. Entramos no estúdio tranquilos, pois a maioria tem experiência em trabalhar com rádio no estágio voluntário da Famecos. Os poucos do grupo que não tinham essa experiência talvez estivessem nervosos. A Nathalie estava tremendo!
Antes do programa começar de fato, treinamos as chamadas das manchetes. O âncora anunciava a editoria, e um dos responsáveis por ela lia a manchete da notícia principal. Definimos de antemão a ordem em que cada um deveria entrar. Como trilha sonora, colocamos um jazz bem batucado, que achamos próprio para o tipo de programa.
O programa seguiu tranquilo. O início foi bem direto, e havia poucos comentários entre as notícias. A editoria de Mundo passou em dois minutos, o que deixou o Giordano preocupado: se todas as editorias passassem tão rápido, como preencheríamos os vinte minutos do programa? Quando o Lucas terminou Política, o Giordano pediu para ele comentar as notícias que deu. Com isso, o programa conseguiu encontrar seu ritmo, e rendeu bastante. Quando chegamos em Esportes, o programa mais parecia uma conversa informal, com o Tiago disparando suas opiniões sobre a Seleção Brasileira e a preferência dos jogadores em jogar na Europa.
É interessante que, quando se está envolvido no programa, não se notam problemas como sobreposição de voz e volume. Alguns integrantes falaram muito perto do microfone, o que fica desagradável aos ouvidos. Erros normais para iniciantes, mas que se revelaram quando ouvimos a gravação. Os professores elogiaram, apesar dos tropeços, e julgaram a qualidade geral de todos os programas muito boa.
Hoje, quando ouvimos partes da gravação, o Fábian perguntou ao nosso grupo sobre o desempenho. O Leonardo comparou o 20 Minutos com o Congestão, programa da Radiofam que ele participa. O Congestão é, na definição dele, um programa de bobagens, e que, por ser mais informal, era mais fácil de fazer. Os professores contestaram que, se fosse utilizado um roteiro para o Congestão assim como foi utilizado um para o 20 Minutos, aquele fluiria melhor. Nesse ponto Leonardo teve que concordar, pois o seu programa muitas vezes fica sem assunto, ocasiões em que ele chama um intervalo musical para disfarçar. Fábian lembrou que, na vida real, não dá para chamar intervalos quando se quer, e que, para um programa ter um resultado bom, ele precisa ser planejado. Deu o exemplo do Pretinho Básico, que é sobre "bobagens" mas segue sempre um roteiro. Lição da aula: para que haja um resultado bom, precisa-se de planejamento.
Segue o link do nosso programa.
e para a página da nossa turma.
-Laura Martins e Giordano Tronco
Contradição é apenas a ponta
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É definitivo, os anos estão passando cada vez mais rápidos. As semanas
começam e terminam num piscar de olhos. Nem dá tempo de sentir aquela
preguiça na ...
Há 15 anos