quinta-feira, 2 de julho de 2009

Entrevista

Acabamos de voltar do estúdio de gravação. Estávamos gravando o programa 20 minutos, com o mesmo nome do programa da rádio da semana retrasada. Eu participei da parte da entrevista mesmo, com a irmã do colega Giordano, a psicologa Cristina Benites Tronco: Bolsista de Mestrado do CNPq: Mestranda em Psicologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Su (UFRGS)l. Formada em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Atua principalmente nos seguintes temas: Adolescência, relações familiares, direitos da infância e relações amorosas e comportamento sexual na adolescência.
No início, estava bem nervosa... mas foi tudo bem. Arrumei-me bastante antes de entrar no ar, acho isso muito importante! =D Também tiramos bastante fotos para registrar esse momento, minha primeira entrevista na TV! As perguntas foram um pouco rápidas de mais. Até sobrou trempo. Eram 10 minutos de entrevista e mais 10 minutos de debate como segunda parte do programa. No final da nossa etapa, ao finalizar, houve um erro com a âncora Roberta, ela não sabia que não tinha mais perguntas, então ficou um vácuo que a entrevistada salvou com mais uma observação sobre o assunto. Como primeira experiência, estava ótimo!Esse é meu último post, já estamos de férias e vou sentir muita saudade dessa cadeira e do pessoal, principalmente!!!! TCHAUUU!!

Fechamento

Não consegui ninguém pra falar sobre crack. Isso é que dá deixar tudo para a última hora. E olha que ganhamos uma semana a mais por causa de um teste do Enade que foi feito no dia que deveria ter sido gravado o programa. O meu colega Fagner, de Publicidade, até tentou me ajudar a conseguir um químico que trabalha na identificação de drogas apreendidas, mas nem isso deu certo. Azar. Chamei a minha irmã, mesmo.
Ela estava muito mais nervosa do que eu. A verdade é que ela não se sentia segura para falar da pesquisa na qual estava participando, que seria o tema do debate: comportamento sexual na adolescência. A pesquisa estava em estágio inicial e havia muitas coisas que poderiam ser perguntadas que talvez ela não soubesse a resposta. Para que nada desse errado, ensaiei com ela a entrevista várias vezes. Mas...
Mas deu errado, de qualquer jeito. Na entrevista pra valer, as perguntas acabaram depois de sete minutos. Nota: era para ser dez minutos de entrevista. Fazer o quê? Tivemos que encerrar mais cedo.
Eu participei do segundo bloco, o da discussão sobre o tema. Aproveitamos o que a minha irmã falou para construir a pauta do debate. Eu achei que tudo correu tranquilo: falamos da relação família x adolescente, amigos x adolescente, uso de preservativos, gravidez e irresponsabilidade.
E assim acabou o semestre. Aprendi muito nesta cadeira. Sem dúvidas foi a melhor do curso. Quero agradecer aos professores Fábian e Pellanda pelas ótimas aulas, por sempre instigarem a participação dos alunos e por mostrarem o jornalismo como algo apaixonante. Sei agora que fiz a escolha certa de curso. Obrigado!

-Giordano Benites Tronco       

terça-feira, 30 de junho de 2009

Televisão

Fechamos o rádio e entramos para tevê. Infelizmente, durante a primeira aula teórica, eu estava no Festival de Publicidade de Gramado. Onde, inclusive, eu perdi a minha carteira, que depois me foi retornada pelo Fábian. Valeu, Fábian!
Fui informado meio em cima da hora que iríamos gravar uma notícia em stand up na próxima aula. Sem problemas. Escrevi uma nota sobre a expulsão dos jornalistas estrangeiros no Irã e do uso da internet pelos opositores do governos, meio que de memória do que eu tinha visto no jornal do dia anterior. O grande problema foi na hora de lembrar do nome do líder do partido de oposição. Nem o Fábian e o Pellanda se lembravam. Tive que chamá-lo somente de "o líder da oposição." Com sorte isso não afetou o entendimento de nada. Tirando um leve tropeço de língua e várias olhadas ao meu caderno, consegui fazer bem a gravação. Mas, se algum dia trabalhar com televisão, tenho que melhorar tanto a minha dicção quanto a minha memória para textos.

O texto sobre televisão falava de uma série que eu adoro, Lost. Eu já havia lido a matéria quando esta saiu na Super Interessante, há uns dois anos atrás, mas o tema abordado por ela é ainda mais pertinente agora do que no seu lançamento: o fim da tevê como a conhecemos. Sim, porque, na disputa com a internet, a tevê sai perdendo. Nós não podemos escolher o horário dos nossos programas. Tem gente, inclusive, que já trocou por completo a televisão pelo Youtube e sites de torrents. O que pode ser feito para salvar a nossa velha amiga? Uma renovação. Lost foi um exemplo que deu certo, ao saber trabalhar não só com a tevê, mas com diversas mídias. Na minha cabeça, este é o futuro do entreternimento: qualquer programa que se preze vai ter que saber dialogar com a internet. Se ele ficar restrito só na telinha, ninguém vai notá-lo. É preciso que ele englobe a tevê, os celulares, blogs, Youtube e o escambau.

Agora, o mesmo grupo que fez o programa de rádio precisa fazer um programa de tevê, com um entrevistado. A ideia inicial era entrevistar o escritor Assis Brasil sobre literatura, mas ele não estará disponível no dia da gravação. Então, resolvemos mudar a pauta. Hoje, mandei um e-mail para a Unidade de Dependência Química do Mãe de Deus Center para convidar alguém de lá para falar sobre o crack. Também entrei em contato com uma psicóloga que trabalha com uma equipe que estuda o assunto. Ela tentará achar alguém disponível para falar no dia. Se tudo der errado, eu chamarei a minha irmã, que é formada em psicologia e pesquisadora. Ela não domina o assunto do crack, então teremos que falar sobre alguma de suas áreas de domínio: família, direitos da criança ou relações sexuais na adolescência. Mas isso só em caso de emergência.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Módulo TV

Acho que esse será meu penúltimo post, então vou começar com uma breve retrospectiva da aula. Como todos dizem, é na aula de laboratório de jornalismo que obtemos compreensão completa sobre as quatro mídias. Essa cadeira é uma mistura de tudo que podemos ser como jornalistas. É uma introdução da profissão. Os professores Fábian e Eduardo causam grande influência nas nossas escolhas, no desempenho de trabalho, envolvendo-nos com ânimo e muita cuiriosidade (segundo Eduardo, ingrediente muito imprescindível para ser no mínimo um bom jornalista).
Na aula do módulo TV, discutimos sobre um texto que explicava o fenômeno do seriado Lost. O programa saiu das telas da televisão e foi parar nas telas dos computadores com tamanha rapidez que contagiou muitas pessoas, ao ponto de se tornarem fâz número um. O que acontece é o fato dos fãs não se satisfazerem com mais somente com o que veem no seriado. Aquilo não basta para desvendar os mistérios daquela ilha e seus integrantes. As pessoas têm buscado em sites tudo o que precisam para complementar o mundo do programa da TV. O universo paralelo dos produtores ( que incentivam esse mecanismo, expondo pistas em produtos e nos próprios sites, para o pessoal nutrir o vício do fascínio) e fãs circulam em páginas na internet. Há os dizem que já começou o processo de destruição do molde de televisão que conhecemos e começa a abrir caminhos para a alta interatividade.


-Por Laura Martins de Moraes.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Programa de Rádio: quem sabe faz ao vivo!

Nosso grupo era o terceiro. Entramos no estúdio tranquilos, pois a maioria tem experiência em trabalhar com rádio no estágio voluntário da Famecos. Os poucos do grupo que não tinham essa experiência talvez estivessem nervosos. A Nathalie estava tremendo!
Antes do programa começar de fato, treinamos as chamadas das manchetes. O âncora anunciava a editoria, e um dos responsáveis por ela lia a manchete da notícia principal. Definimos de antemão a ordem em que cada um deveria entrar. Como trilha sonora, colocamos um jazz bem batucado, que achamos próprio para o tipo de programa.
O programa seguiu tranquilo. O início foi bem direto, e havia poucos comentários entre as notícias. A editoria de Mundo passou em dois minutos, o que deixou o Giordano preocupado: se todas as editorias passassem tão rápido, como preencheríamos os vinte minutos do programa? Quando o Lucas terminou Política, o Giordano pediu para ele comentar as notícias que deu. Com isso, o programa conseguiu encontrar seu ritmo, e rendeu bastante. Quando chegamos em Esportes, o programa mais parecia uma conversa informal, com o Tiago disparando suas opiniões sobre a Seleção Brasileira e a preferência dos jogadores em jogar na Europa.
É interessante que, quando se está envolvido no programa, não se notam problemas como sobreposição de voz e volume. Alguns integrantes falaram muito perto do microfone, o que fica desagradável aos ouvidos. Erros normais para iniciantes, mas que se revelaram quando ouvimos a gravação. Os professores elogiaram, apesar dos tropeços, e julgaram a qualidade geral de todos os programas muito boa.
Hoje, quando ouvimos partes da gravação, o Fábian perguntou ao nosso grupo sobre o desempenho. O Leonardo comparou o 20 Minutos com o Congestão, programa da Radiofam que ele participa. O Congestão é, na definição dele, um programa de bobagens, e que, por ser mais informal, era mais fácil de fazer. Os professores contestaram que, se fosse utilizado um roteiro para o Congestão assim como foi utilizado um para o 20 Minutos, aquele fluiria melhor. Nesse ponto Leonardo teve que concordar, pois o seu programa muitas vezes fica sem assunto, ocasiões em que ele chama um intervalo musical para disfarçar. Fábian lembrou que, na vida real, não dá para chamar intervalos quando se quer, e que, para um programa ter um resultado bom, ele precisa ser planejado. Deu o exemplo do Pretinho Básico, que é sobre "bobagens" mas segue sempre um roteiro. Lição da aula: para que haja um resultado bom, precisa-se de planejamento.

Segue o link do nosso programa.


e para a página da nossa turma.


-Laura Martins e Giordano Tronco

Módulo Rádio: organizando o programa

Como era aguardado, os professores pediram para nós prepararmos um programa de rádio. Nós dois ficamos no mesmo grupo, o Giordano como âncora e a Laura na editoria de Cultura. O grupo era grande, cerca de 8 pessoas, de modo que algumas editorias ficaram com duas pessoas. Como num programa de 20 minutos não dá tempo pra falar sobre tudo, tivemos que escolher somente algumas editorias. No final ficou assim: mundo (Leonardo), política (Lucas e Roberta), previsão do tempo (Vitória), cultura (Laura e Gabriela) e esporte (Nathalie e Tiago Ceccon). Escolhemos essas em detrimentos de editorias como Geral, Polícia e Economia, para não deixar o programa cansativo, apesar de as outras terem também a sua importância. Feito isso, cada editoria trouxe de casa notícias pertinentes, devidamente transpostas para a linguagem de rádio.
Como foi o programa? Veja no próximo post!

- Laura Martins e Giordano Tronco

terça-feira, 19 de maio de 2009

Rádio

Li o texto do Módulo Rádio semana passada. Na verdade, eram dois textos em um, mas o primeiro texto versava sobre o rádio digital. Pelo visto, a moda agora é digitalizar tudo. Até o papel ficou digital. Enfim, a rádio digital já existe na Europa, Japão e EUA. A nova tecnologia não se popularizou ainda, mas imagino que, como todas as tecnologias, isso é questão de tempo. O Brasil importou a tecnologia americana do rádio digital, pois ela preserva a hierarquia das emissoras de rádio assim como o velho modelo AM/FM, só que o AM ficará com qualidade de FM e o FM ficará com qualidade de CD. A mudança mais notória é essa, mas tem algumas outras coisas, como o fim da interferência (ou a rádio pega ou não pega) e a possibilidade de um display com texto. Nada que me impressionou muito. Eu não sei se essa rádio digital vai mudar alguma coisa para nós, brasileiros. Os professores falaram em aula de uma renovação na programação, até para atrair novos ouvintes, mas eu discordo. Mesmo dial, mesmas estações, uma porcentagem absurda de estações sob controle de políticos e grupos religiosos, tudo igual. Aliás, as estatísticas do texto sobre esse último item me revoltaram. Não dá pra confiar em políticos em geral, quanto mais no que sai das rádios deles. E, assim como o Fábian, eu também não acho que rádios devem estar nas mãos de igrejas. Simplesmente não soa certo.
Fiz há algum tempo um trabalho para a cadeira de Introdução a Pesquisa Metodológica sobre rádios livres. Eu achei muito interessante a ideia de comunidades poderem ter a sua própria rede de informações indenpendente. Várias rádios de pequeno alcance focadas para comunidades específicas ajudam a dividir, diria eu, "sadiamente", a audiência do público, de forma que ele não fique preso a duas ou três emissoras grandes de rádio. Para fazer o trabalho li um artigo que falava que, com a internet e transmissores baratos, está cada vez mais fácil de começar uma rádio livre. A ideia esbarra na legislação brasileira, pois é preciso conseguir uma licença para transmitir em certa frequência, o que é muito difícil. Mas fazer uma rádio online poderia contornar este problema, apesar de gerar outros: como fazer a rádio chegar às pessoas sem computador?
A rádio digital deveria poder democratizar a rádio, tanto no sentido de mais estações quanto de mais acesso às pessoas. Caso contrário, vamos ouvir a mesma coisa de sempre. Só que com qualidade de CD.
Sobre a matéria do jornal: o Fábian disse que a minha matéria deveria pegar a página maior! Não bastando, consegui até o box do lado da matéria para escrever mais. Então, uma maré de notícias boas. O que virá depois, primeira página? (dedos cruzados)

-Giordano Tronco